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04/08/2017
1. O que é o blefaroespasmo?
O blefaroespasmo é um quadro caracterizado por contrações involuntárias das pálpebras, com intensidade variável de acometimento. Alguns pacientes podem ter manifestação leves como piscamento excessivo exacerbado em ambientes com muita luz, outros podem ter contrações tão intensas que se comportam como “cegos” pela impossibilidade em abrir os olhos.
2. O que causa o blefaroespasmo?
A causa é desconhecida e na maior parte das vezes não está associada a outras doenças. Em alguns casos o blefaroespasmo pode estar associada a outras afecções, como certas formas de Parkinson.
3. Como o blefaroespasmo é diagnosticado?
O diagnóstico é feito pelo médico durante o exame clínico. Exames complementares geralmente não são necessários e quando solicitados se destinam a excluir outras doenças nos casos em que o blefaroespasmo não apresenta características típicas. Salienta-se que algumas vezes a avaliação de um oftalmologista pode ser necessária para exclusão de doenças oculares que podem provocar fechamento ocular excessivo (ex: olho seco).
4. Como o blefaroespasmo é tratado?
A modalidade mais eficaz de tratamento da condição é a aplicação de toxina botulínica (ex: Botox®, Dysport®, etc) nas pálpebras periodicamente, em pontos específicos escolhidos pelo médico. Para aplicação usa-se anestesia tópica com creme ou gel apropriado. A aplicação visa controlar o piscamento ou fechamento palpebral excessivo involuntário. O início do efeito da medicação é variável, ocorrendo entre 5-10 dias da aplicação, com efeito máximo surgindo em cerca de 1 mês. A duração do efeito é variável, mas em geral se mantem por 2 a 4 meses.
Autoria: Dr. Márcio Alexandre Pena Pereira